sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

10º dia - Villarica tentativa - ate 2000m

Saindo de Junin de Los Andes, atravessei a fronteira ate a pitoresca cidade de Pucon, Chile.

A cidade em si e linda, capricho em cada metro quadrado, mas como nas anteriores, explorada ate a falta de bom senso pelo turismo.

E claro que eu queria subir o Villarica sozinho, mas nao permitem e explico a razao: Semanas atras houve uma avalanche, um brasileiro quebrou a perna mas se salvou, esta noticia foi veiculada pelo altamontanha. Acontece que eu suspeito qual foi a razao. Ate entao algumas pessoas subiam sozinhas, mas desde entao e proibido. Fui ate a CONAF tentar autorizacao, mostrei diversas fotos de cume no Brasil e em alta montanha, nada...

A minha impressao e que so pensam na merda do dinheiro e na verdade cagam pra seguranca das pessoas.

Na cidade de Pucon a principal atividade e ascender ao Villarica. Todos os dias 250 pessoas fazem isso, feito uma cobra montanha acima. Pergunto eu, no tramo final para o cume a inclinacao chega a 40 ou 45 graus, e longa o suficiente para todos ficarem no mesmo trecho! Sera que nao esta ai o problema? Imaginem isso, 250 pessoas na mesma rampa de neve (nao e gelo, e neve). Um peso tremendo. Provavelmente por isso aconteceu a avalanche. E os montanhistas serios pagam o pato, quer dizer, o preco.

Fui obrigado a pagar uma agencia por um guia (??????) 50 dolares pra ascencao. Fomos e quando chegamos a 1400m de carro, comecamos a caminhar. O tempo estava perfeito, mar de nuvens abaixo, ceu azul acima, pouco vento...

Depois de meia hora ainda com o tempo bom, uma lenticular se formou no cume. Fotografei. Dai pra frente foi incrivel, mais cinco ou dez minutos e o tempo mudou da agua pro vinho. Fechou tudo, nao se via quinze metros a frente, vento de 50 ou 60 km/h. Fomos ate o ultimo abrigo a 2000m. Esperamos por vinte minutos. A temperatura caiu de 5 positivos pra 6 negativos. Nem preciso falar como fiquei aborrecido. A montanha disse nao, tudo bem, eu desceria sem resmungar e tentaria depois, mas, pagando 50 dolares que nao teria de volta so para seguir outras 200 pessoas. Que ridiculo!!!

Eu nao sou contra guia! Acho valido em montanhas cuja necessidade exista mas, no Villarica? Com mais 2 duzias de guias subindo tambem com seus clientes? E dinheiro jogado fora.

Agora o tempo firmou, mas firmou para mal, pessimo, ontem choveu, hoje continua ruim. Vou para Santiago ainda esta noite porque ficar aqui e muito caro, o dinheiro esta voando...

Algumas fotos e um video do desastre:


Assim comecou o dia, inacreditavel que tenha mudado tao rapido!



Minutos depois, uma lenticular se formou.



Pronto, acabou a farra.



E todo mundo comecou a descer. Ordem dos "donos da montanha".




Canal do youtube atualizado com mais dois videos, um da canaleta do Lanin, outro do cume do Lanin. Acesse e veja!

Abracos a todos

Paulo

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

7º dia da viagem - Vulcao Lanin.

Ola pessoal!

Parece que os desejos de boa sorte estao me ajudando.
Mesmo contra alguns fatores negativos, consegui realizar meu sonho de escalar o vulcao Lanin, que fica a 67km de Junin de Los Andes, patagonia Argentina.

Explico melhor...

Resolvi escalar o vulcao sozinho mesmo antes de viajar. Mas quando estava alugando crampons acabei conhecendo um espanhol muito figura, o Krhistian "Pau" (e o apelido dele!), e combinamos a parceria pra escalada.

Ontem pegamos um onibus e descemos na portaria do parque para pedir o permisso. Tudo certo, comecamos a subir as 13h.

Tem gente que diz que e facil, nao e! No primeiro dia, o desnivel e de 1160 metros, em uma moraina vulcanica maldita, dois passos pra frente, um pra tras. Isso com uma temperatura "agradavel" de 34 graus celcius e 20kg na mochila entre roupas e equipos. Pxxx xxxxx!

Nao para por ai, o parque e infestado de mutucas gigantes! Levei umas 50 picadas mas matei quase vinte. Elas seguem voce ate no glaciar, incrivel!

Quando estavamos a 2000 metros, tive um ataque repetitivo de caimbras malditas, gritava de dor, mas nao desisti. Sabia que era porque nao tinha comido nada, esforco fisico puxado demais depois de 2 meses sem nenhuma atividade em montanha...Nao me dei por vencido, me arrastei literalmente ate o final da empreitada do dia, o Refugio 1 a 2315 metros.

O Pau chegou primeiro, ele e mais apressado e eu queria desfrutar da montanha ao maximo, ou seja, mesmo estando juntos, eu estava preparado pra fazer a escalada em solo mesmo.

Comi feito um desesperado, muitos energeticos, mel, chocolate, macarrao, 3 sopas e umas 6 salsichas, parei quando nao dava mais. Era uma tentativa desesperada de me recuperar pra escalada que se iniciaria depois de poucas horas e seria pior, 1450 metros de desnivel ate o cume!

Os militares do abrigo ficaram me zoando o tempo todo, duvidaram que eu sequer tentaria o cume depois de um dia tao desgracado...OK, fui dormir as 20:30h e isso so me deu mais forca.

Levantei a uma e meia da madruga, Pau tambem, saimos juntos as 02:20h, escuridao total, ceu mais estrelado nao havia. Frio ridiculo de 2 graus. Em cinco minutos ele se distanciou ate que eu so podia ver sua lanterna muitos metros a frente, nao me abati e continuei sozinho. Todos os outros que tentariam o cume neste dia sairiam mais tarde, la pelas 3 da manha.

Sai da rota normal fazendo uma travessia para a direita, depois de ganhar bastante altitude ja, olhei o GPS e marcava 2920 metros. Era 4 da manha e ja havia subido 600 metros,muito bom! A perna estava perfeita.

Depois que vi a altitude, avancei mais um pouco e reencontrei o Pau parado me esperando com duvida do caminho. Fui pegar o GPS de novo e cade? Caiu e nem vi...Dane-se, nao abortaria meu sonho por causa de um gps, fui embora.

Continuamos juntos por mais uns 100 metros ate que, voltando para a esquerda, chegamos na canaleta. E um glaciar que vence cerca de 500 metros de desnivel, com inclinacao que varia de 30 a 50 graus! Foi literalmente um tesao escalar a canaleta.

Como no inicio, o Pau sempre ia muito a frente, enquanto eu parava diversas vezes pra fotografar ou filmar. Deste momento em diante, so nos reencontramos no cume, fui totalmente solo.

6h e 40 minutos depois cheguei no cume. Fomos os primeiros do dia. Que cume lindo! Grande, gelado, e a visao: Sem palavras...È possìvel ver o Villarica bem proximo, o Quetrupillan a frente, o Osorno, o Pontiagudo, o Cerro Santa Julia, o Tronador, o Llaima tbm. E mais uns 5 que nem conheco!!!

Ficamos no cume uns 40 minutos e depois das fotos e de avisarmos por radio ao refugio que estavamos no cume bem, comecamos a descer.

Na descida cruzamos com um grupo de 5 amigos se arrastando pra subir. Descemos a pendente inclinada repleta de formacoes lindas esculpidas pelo gelo. Fomos embora, descemos com muito cuidado a canaleta e dai pra frente, esqui bunda.

Acho que descemos no total uns 1500 metros de desnivel so de esqui bunda!!!

So paramos no refugio pra levantar acampamento e arrumar as mochilas, continuamos descendo e juntando esqui bunda e surf nas morainas, chegamos super rapido na portaria apos descer 2600 metros de desnivel em apenas 3,5 horas.

E isso ai, estou muito feliz, realizado, com dezenas de picadas de moscas andinas gigantes, com uma bolha no pe direito de uns 4 cms, mas nem ligo. Realizei um sonho!

OBS: O Pau me propos que se ele encontrasse meu gps no caminho de volta, eu lhe pagasse a janta hoje. Ele tem muita sorte pra encontrar coisas perdidas e me contou casos incriveis. Acreditem, ele encontrou o gps!!! Daqui ha pouco vou pagar uma hamburguesa gigante pra ele kkkk

Pra mim foi uma otima comemoracao de 3 anos na montanha, o Lanin finalmente!

Fotos!


O espanhol figuraca bem distante, eu atacando por um lado, ele por outro. Sol nascendo!



Bem no centro da foto o abrigo 2 a 2600 metros. Desci isso tudo de esqui bunda!




A sombra do Lanin durante a escalada pro cume, ao lado do Villarica e Quetrupillan



Uma ideia da distancia que mantivemos. Pau bem a frente (no bom sentido).



Eu avisando o refugio pelo radio que chegamos no cume.



Eu no cume, a gravata nao e piada nao, e uma forma de protesto. Trabalhe menos, viva mais! Significa: Tome cuidado para nao levar trabalho para junto de seu lazer.



Meu reflexo e do cume do Lanin no oculos do figura.



O abrigo um e minha barraca.

sábado, 23 de janeiro de 2010

65 horas de onibus e o primeiro banho.

Ola pessoal!

Primeiro, agradeco a todos os e-mails desejando sorte e os comentarios aqui no blog.
Segundo, me desculpo pelos erros de ortografia, se adaptar aos teclados hermanos e um porre, entonces, vai como sai.

O nome do post nao e exagero nao! No total, juntando os 3 onibus que peguei ate agora, foram 65 horas de onibus de 55 programadas. Ja encarei 10 horas so de atraso em onibus! Vou te contar, gosto mais ainda de voar! (ate rimou)

Isso nao me ajudou muito, estou mal alimentado, indisposto. Hoje, quarto dia de viagem, tomei o primeiro banho! Ja estava dando mosca...

Mal estar chato, dores de cabeca e nem e por altitude, estou a 800 msnm so, e por tanto tempo sem comer mesmo. A primeira refeicao decente tambem foi hoje, entao provavelmente ja perdi meu primeiro quilo na viagem. Parti com 77kg bem pesados rs.

Nao estou muito bem pra partir pra montanha hoje e acho que amanha ainda nao, entao estou so de bobeira, relaxando e fotografando. Ja fiz 2 panoramicas que devem estar lindas mas nao tem programa por aqui pra juntar, entonces...

Os monitores nao sao novos, entao nem sei se as imagens ficaram boas...Um monitor devidamente calibrado mostra bem as fotos. Mesmo assim, deixo aqui cinco imagens iniciais.

Bariloche: Nao gostei! Cidade chata, um calor maldito. Nem dei chance, so fiquei na cidade exatas 16 horas e parti de la. Estou em outra cidade e abaixo deixo uma dica para quem quiser adivinhar! he he he

Fotos:


A Catedral de San Carlos de Bariloche, linda construcao.



Lago Nahuel Huapi em desfoque, Bariloche.



Rio Chimehuín, aguas limpidas a 50 metros do Albergue que estou! Da pra ver a agua? Forca bem a vista que vera rs. E que ela e absurdamente limpida mesmo!



Mesmo rio, o telhadinho ao fundo na direita atras da van branca é o albergue que estou.



Essa e a vista da pequena ponte que atravessa o rio! he he he


Por enquanto é só! Abracos a todos.

Paulo

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Projeto: “Quanto mais melhor. Mas, nem tanto”

Explicando o “Mas, nem tanto”:

O dinamismo da vida contemporânea consegue sobrepujar até mesmo relações interpessoais, tornou-se uma “cultura pós-moderna desnecessária e indesejada” por assim dizer.

Significa dizer que, a vida social está sendo substituída a passos largos por uma vida quase que exclusivamente econômica. As relações são cada vez mais restritas por reuniões, prazos, tarefas, negócios e etc. O tempo para VIVER não é mais tão necessário para a maioria das sociedades que se ocupam desesperadamente, unicamente a apenas uma tarefa que deve ser bem sucedida para que o consumismo tome rumo certeiro: Ganhar dinheiro.

Não concordo com isso, não me sinto bem com isso, não aprovo isso. O ser humano não foi feito para ficar dentro de um cubículo fazendo contas. Quem me conhece e já visitou minha casa sabe que sou adepto ao desprendimento material, salvo conduto os equipos para as aventuras, isto não dá pra não ter. Não tenho coisas básicas que proporcionam conforto, conceito este que também deve ser relativizado. Não tenho sofá, cadeiras, sequer tv!

Tenho um computador que me possibilita manipular minhas fotos, entrar em contato com família e amigos e, ver meus filmes, jogar alguns jogos e pronto, isso me basta. É o maior luxo que tenho na casa. Minha cama nem colchão tem porquê está com muita umidade esperando por um dia de sol. Durmo em um saco de dormir que fica sobre a madeira da cama que ganhei da mãe da lili, se dependesse de mim continuava dormindo no saco de dormir no chão mesmo kkk.

Se ocupar tanto com trabalho e, a missão inacabável de ganhar dinheiro causa um efeito que me perturba absurdamente, perder qualidade de vida. Minha solução foi simples, pedi para ser demitido da empresa que trabalhei por 2 anos e 13 dias. Assim, posso gastar quanto tempo quiser nas montanhas andinas sem me preocupar .

Não. Não sou rico, moro de aluguel que não é barato (600 pratas mensais), pago luz, água e telefone, além de suprimentos. Estou largando um salário bom, dinheiro não é tudo. Não estou preocupado com o desemprego, quando voltar penso em como me sustentar e, quem sabe, conseguir um emprego mais light. Também não é a primeira vez que faço isso. Fiz em 1996, em 2006 e repito agora.

Agora explicando o “Quanto mais melhor”:

Quanto mais montanhas melhor, o projeto consiste em 100 dias para escalar pelos Andes. As montanhas que pretendo escalar por enquanto ficam em segredo. São diversas. Não sei se vou conseguir todas, acho até óbvio que não. Não estou preocupado com a altitude, colocação de posição entre as mais altas nem nada disso. Foram montanhas que selecionei de acordo com a beleza. Algumas são fáceis, outras difíceis tecnicamente, remotas ou perigosas.
A idéia é viver mais uma aventura, manter mais contato com a natureza, desfrutar do belo do Planeta Terra, me conhecer mais e lapidar meu carinho pelas montanhas um pouco mais.

Assim que possível vou dando notícias. Aos que ficam, boa sorte e um bom ano novo! Espero que gostem das fotos e relatos que irão pintar por aqui. Torçam pela minha segurança e sucesso.

Abraços a todos.


As Três Marias, tirei essa foto em 2007 no Atacama.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Panorâmicas


Marco das 3 fronteiras: Foto tirada do lado brasileiro e contempla toda a vista possível, cerca de 300 graus eu acho. No centro da foto é possível ver o lado Argentino (marco azul e branco) e no canto direito da foto é possível ver o lado paraguaio (vermelho, branco e azul). Logo abaixo vê-se a foz do rio Iguaçú e a direita o encontro das águas da foz do iguaçú com o rio Paraná. Esta é a fronteira natural dos 3 países.




Esta panorâmica é de Itaipú. Cerca de 150 graus de visão. Deste a rampa de descida da água até o final da barragem de concreto. Depois existem mais 2 tipos de barragem que somam mais 5,5 kms totalizando 8km de barragem! Nesta foto estão os 2,5kms de concreto. Incrível!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

14 anos depois...

Um pouquinho de História...

Quando eu tinha 18 anos minha mãe foi dada como morta e sepultada. Depois disso descobrimos que ela foi vítima de erro médico e, pior ainda, depois de 3 anos no momento da exumação descobrimos que ela foi sepultada com vida.

Uma semana depois tive um coma alcoólico depois de visitar a antiga namorada e pega-la "pulando o muro". Cheguei a ter uma parada cardio-respiratória por cerca de 40 segundos e acordei com a injeção de glicose e a massagem cardíaca.

Depois disso, prometi a mim mesmo que aproveitaria plenamente minha vida. Comecei a mochilar, tinha 18 anos. Meu primeiro destino foi: Foz do Iguaçú.

Não sabia como mochilar, não sabia como me virar...Peguei um vôo baratinho e fui, mas não tinha grana pra me hospedar então dormi na rodoviária pra voltar. Foi completamente nas coxas...

Enfim, voltei depois de 14 anos com a Lili. A cidade está absolutamente diferente, não reconheci nada...Foi lá onde tudo começou!

No primeiro dia só descansamos, chegamos tarde.

No segundo dia visitamos o lado brasileiro das cataratas, o que conheci muitos anos atrás. Lindo, fantástico. Ainda temos visão panorâmica para o lado argentino que todos dizem ser muito mais bonito, onde iríamos depois. Na saída aproveitamos e visitamos o parque das aves, onde brasileiro paga R$ 17,00 para entrar e ver aves lindas!

Não há muito o que escrever, mais fotos mesmo! Lá Vai:


Eu tomando banho


Lili tomando banho


Lagarto tomando banho de sol


Que beleza!


E mais beleza


Todo mundo tomando banho


Parque das aves 1: Lili e a Arara


Parque das aves 2: Pavão


Parque das aves 3: Tucano


Parque das aves 4: Gralha azul


Parque das aves 4: A Arara e eu


No segundo dia fomos conhecer o lado argentino. Para isso é preciso cruzar a fronteira, carimbar o passaporte e passar o dia por lá, a visitação é bem mais longa que o lado brasileiro, "perde-se" um dia inteiro!

Incrível! Estonteante! Assustador! Concordamos com todas opiniões que escutamos, o lado azul e branco é bem mais belo que o verde e amarelo, é possível andar sobre passarelas até a garganta do diabo, uma queda colossal em formato de "U" cujo volume de água dá medo.

Ainda fizemos um passeio de bote motorizado até as quedas. Que loucura! Por 100 pesos é possível fazer uma incursão de 12 minutos com emoção total. O cara te leva lá na cara do crime, ondas literalmente entram no barco, pessoas têm ataque de pânico, eu e lili rachamos o bico de rir, foi animal demais!

É uma pena que não dá pra filmar ou fotografar sem dar PT na máquina...Mas filmei o comecinho da aventura que já está no youtube!

Muitos animais soltos, várias fotos, vídeos...Saímos de lá maravilhados!

Algumas fotos:


A Rodoviária de Puerto Iguazu - Argentina


Lili no lado argentino das cataratas


Uma libélula hermana!


Lili no barco antes de começar a emoção...rs


É arco-íris pra todo lado!


"Salto Bossetti", na minha opinião uma das mais belas quedas do lado argentino!



Video da garganta do diabo, animal demais!


Depois no terceiro dia, visitamos Itaipú. A maior obra de engenharia do Brasil e também é paraguaia. São instalações fantásticas e até pode-se dizer inimagináveis, os números são astronômicos, incalculáveis. Só vendo pra entender...Fizemos o "circuito especial" que tem 2,5 horas de duração de visita, onde se vê um filme no cinema para visitantes, depois visão panorâmica da barragem que tem no total 8kms! Uma passada sobre a barragem com direito a 2/3 das comportas abertas, um espetáculo a parte de água caindo sobre o Rio Paraná, além de visitar o interior da usina e a sala de controle geral! Tudo isso por míseros R$ 36,00. Pela usina, neste passeio, passamos pelo lado brasileiro e também em solo paraguaio!

É um complexo tão grande que envolve até um refúgio de animais ameaçados de extinção, um museu ecológico, quilômetros e quilômetros de instalações, etc etc...Só vendo pra entender.

Algumas fotos!


Sala de controle geral


Que vista!


Vista melhor ainda he he he


Mas não termina aí. Ainda visitamos o marco das três fronteiras no quarto dia:


O lado Paraguaio


O lado Argentino


E o brasileiro. Separados pela Foz do Rio Iguaçú (que dá nome à cidade) e pelo Rio Paraná.


Por final, UMA DENÚNCIA.

Ao sair do marco das três fronteiras, fomos ao zoológico da cidade. Completamente abandonado. Animais nas gaiolas sem alimentação regular e alguns até sem água para beber!!!

Sujeira para todo lado, entregue a própria sorte. Saimos de lá tristes pelo abandono do Prefeito.

Um funcionário do zoo nos disse que de uns anos pra cá o Prefeito abandonou o zológico, reduziu o número de funcionários a quase zero ficando somente ele e mais um para alimentar todos os animais. Não há sequer funcionário para limpeza!!!

Verba a quase zero e não cobram entrada para o zoo. Fica aqui o meu protesto e uma única foto, de uma cigarra. Não filmei quase nada nem fotografei lá.


Primeira vez que fotografo uma. Feia não?!


Mais fotos no álbum do Picasa já online.

Mais vídeos no meu canal do youtube. Link mais acima no destaque "Acesse".

Abraços a todos e um ótimo 2010!

Paulo