quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Mudança de planos...

Como a vida prega peças...

Como compartilhei com alguns amigos e companheiros de montanha, recentemente e, inesperadamente, fui promovido no trabalho.
Passei a ser supervisor do meu departamento na multinacional em que trabalho. Felizmente, para meu futuro profissional, isto é muito bom pois acumulei em apenas 11 meses de empresa duas promoções.
Infelizmente, para meu futuro pessoal, isto não foi muito promissor. A promoção significou mais responsabilidades e portanto impossibilidade de viagem para 16 de janeiro de 2009, como programado (com passagens compradas à vista!), para a Patagônia Argentina e Chilena, além de uma nova passada no deserto de Atacama com intenções de atingir o cume do Licancabur.

A ironia é terrível...Acontece que pelo lado pessoal fiquei triste, pois a viagem que planejei por 18 meses com minha namorada não poderemos fazer juntos, pois as férias dela já estão marcadas e definidas. A minha se tornou incerta, será adiada por mais algum tempo. Assim sendo, decidi não ir a Patagônia e adiar as escaladas que programei (Lanin, Nevado de Acay, Licancabur e VillaRica), para quando ela puder ir comigo.

Eu disse ironia certo? Pois é, aí é que entra a ironia. Para meu lado de montanhista isto foi até uma boa notícia.
Minha namorada está planejando uma possível viagem para outros lados, e eu irei sozinho na próxima investida latina.
Diante disso, terei 30 dias sozinho para investir 100% em montanha. Significa dizer que posso simplesmente ir direto para a Bolívia e subir picos mais tradicionais como Huyana Potosi (6.088 msnm), Chacaltaya (5.421 msnm) além de outras tantas...Dentre elas não abro mão do Licancabur (5.916 msnm), e tento logo em seguida o Tunupa (5.300 msnm). Tenho outras ambições também, farei o que der tempo e o que meu corpo aguentar.

Conto com o meu "bolsotrocínio" para tanto. De fato, a Bolívia é um país de belíssimas paisagens naturais, dezenas e dezenas de montanhas lindas (eu acho toda montanha linda), sem falar no fato de que é um país que me despertou paixão desde a primeira vez que lá pisei. O melhor de tudo isso é que, viajar e subir montanha na Bolívia sem dúvida é mais barato do que na Argentina e no Chile!

Então, é isso aí. Nesse meio tempo, continuo com minha investida aos dez picos brasileiros.

Na realidade costumo dizer que "são dez picos que são sete", pois raramente alguém consegue subir o Pico da Neblina, o 31 de março e o Monte Roraima, por causa da distância...Acabam sendo postergados...(sem falar nos casos de sequestro que acontecem de vez em quando no Pico da Neblina, Índios que sequestram montanhistas)

O futuro do Parofes na montanha? Nem ele sabe...

Abraços galera!
Bons ventos.